White Knight Chronicles - PS3

domingo, 13 de março de 2011


Download - White Knight Chronicles - PS3

**Descrição Do Game:

"White Knight Chronicles" é o mais recente projeto da equipe Level-5, famosa por cultuados títulos do gênero como "Dragon Quest VIII", "Rogue Galaxy" e a série "Dark Cloud".

Como um título exclusivo para Playstation 3, o jogo fez sucesso no Japão, mas demorou mais de um ano para chegar ao ocidente. A espera com certeza serviu para aumentar as expectativas dos fãs deste lado do globo, o que pode agravar ainda mais a decepção com certas características do game.

A Level-5 aparentemente não preocupou em criar nada radicalmente diferente do já visto nos RPGs japoneses e produziu algo bastante tradicional. O início pode até dar outra impressão, pois somos apresentados a um sistema até bem complexo de customização de personagem, o que não é algo muito comum aos jogos do estilo. Mas dura pouco. Logo descobrimos que o tal personagem customizado, chamado de Avatar, nada mais é do que um ajudante mudo e sem graça que serve como companheiro do verdadeiro mocinho.

O sujeito em questão é Leonard, um jovem humilde que logo se coloca em uma situação extrema. Balandor, o reino no qual vive, é alvo de um golpe de estado por um grupo de renegados conhecido como Magi. No meio da confusão, Leonard acaba resgatando a princesa Cisna, muda por antigo trauma de infância, e encontra uma armadura especial que lhe permite se transformar no poderoso White Knight, um cavaleiro gigante dono de incríveis poderes.

Mesmo com uma série de clichês, a história tem sua quantia de reviravoltas e mistérios que os fãs do gênero adoram. É uma trama que funciona bem, mas sofre com o desenvolvimento lento, especialmente no início. Só depois de algumas horas de jogo é que a coisa realmente engrena, mesmo com sabotagens do sistema de combate.

"White Knight Chronicles" utiliza um sistema de combate em tempo real, mas que mal passa esta impressão. Você é capaz de ver os inimigos no mapa e ir atrás deles, mas só pode ativar suas ações de tempos em tempos. Este cooldown, como é chamado em jogos como "World of Warcraft", é comum a jogos do gênero, mas nunca com períodos tão longos. Basicamente o jogador espera mais do que bate nos duelos.

Com direito a pontos de experiência, níveis e equipamentos, o sistema utiliza uma mecânica de compra de ações, que podem ser selecionadas em uma lista para montar o seu menu de batalha. Tais comandos ficam disponíveis durante os combates e aceitam até mesmo a programação de sequências para formar combos. No papel é algo até interessante, mas o desafio é tão baixo que muitos dos monstros podem ser derrotados sem grande customização ou estratégia.

A ação propriamente dita só melhora mesmo quando é ativado o modo online do jogo, que bebe ainda mais na fonte dos RPGs online como o já citado "World of Warcraft". Aquele avatar sem graça criado lá no começo do jogo finalmente se torna interessante e vira o personagem principal deste modo. Com ele é possível encarar missões paralelas para até quatro jogadores simultâneos. Coordenar os ataques em tais estágios torna a pancadaria bem mais divertida e estratégica, em partidas que podem render muitas variáveis. Pena que a interface interna que permite esta interação seja tão confusa e que não haja o mesmo tipo de interação na história principal, pois este aspecto do jogo é o que o torna verdadeiramente interessante.

A apresentação entrega que o jogo já tem algum tempo de estrada. Embora o design de personagens seja bastante ousado e criativo, os gráficos não chegam a impressionar. Cenários são vastos e geralmente bonitos, mas há poucos detalhes que tornem o mundo do game realmente vivo. A animação dos personagens é competente, assim como a dublagem, mas há também uma falha de sincronia entre o movimento das bocas e o áudio, o que lembra antigos filmes de artes marciais.

0 comentários:

Postar um comentário